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O que é conteúdo impróprio para crianças?

Sem supervisão, os jovens têm acesso a um mundo praticamente sem limites, pelo que os pais devem estar cientes dos riscos. A Internet dá liberdade a qualquer pessoa para publicar e criar quaisquer conteúdos, pelo que é possível que as crianças contactem com conteúdo que prefeririam não ter visto, ou acedam a websites que são inapropriados para a sua idade. O termo impróprio significa coisas diferentes para pessoas diferentes, desde palavrões até imagens ou vídeos pornográficos, e o que é inadequado para as crianças também se altera à medida que estas crescem e se desenvolvem.

Há uma série de coisas na Internet que pode perturbar as crianças, e afetar o que devia ser uma experiência saudável online. É importante lembrar que o conteúdo impróprio inclui materiais pornográficos, mas também pode incluir conteúdo relacionado com ódio racial, distúrbios alimentares ou ssites de apostas.

Que conteúdo é impróprio para crianças?

Conteúdo impróprio inclui, na maioria dos casos, informações ou imagens que perturbem as crianças, ou informações que possam conduzir a criança a comportamentos ilegais ou perigosos. Isto pode incluir:

  • Material pornográfico;
  • Conteúdo que contenha palavrões;
  • Websites que encorajem o vandalismo, crime, terrorismo, racismo, distúrbios alimentares ou até o suicídio;
  • Imagens, vídeos ou jogos que exibam imagens de violência ou crueldade para com outras pessoas ou animais;
  • Sites de jogos de azar;
  • Chatrooms não moderados – espaços onde não há ninguém a supervisionar a conversa e a banir comentários impróprios;
  • Conteúdo sexista ou sites que retratem as mulheres em papéis muito tradicionais que não refletem valores e expectativas contemporâneas.

Geralmente quase todas as pessoas são afetadas pelo conteúdo impróprio, e é possível estipular diferentes categorias para definir as questões específicas da proteção:

  • Pré-escolar (0-5 anos)
  • Idade escolar mais jovem (6-11 anos)
  • Idade escolar mais velha (12-15 anos)
  • Juventude (15-18 anos)
  • Adultos

Pré-escolar

Cada vez mais crianças em idade pré-escolar têm acesso aos computadores, smartphones e tablets dos pais para jogar jogos, usar diversas aplicações e ver os seus programas de televisão preferidos. Há algumas medidas simples que se podem implementar para garantir que este uso da Internet é seguro. É necessário construir uma relação saudável com o conteúdo adequado, através da exploração do mesmo com a criança, da instalação de proteções de controlo parental, do uso de senhas que restrinjam a sua admissão e do estabelecimento de limites/regras para a vivência online.

Idade escolar mais jovem

A utilização precoce da tecnologia digital tem demonstrado algumas vantagens, como a melhoria dos conhecimentos linguísticos e a promoção do desenvolvimento social e da criatividade das crianças. Contudo, os contactos com a tecnologia não estão imunes de riscos para as crianças pequenas, que podem ter contacto com conteúdo impróprio ou começar a copiar o que as crianças mais velhas fazem online. Neste caso podem aplicar-se as mesmas medidas de proteção recomendadas para as crianças em idade pré-escolar, e complementá-las com as seguintes sugestões: usar o “modo avião” (que impede a comunicação com outras pessoas através do dispositivo em questão); falar com crianças mais velhas sobre os seus comportamentos online e aquilo que mostram a crianças mais novas; e monitorizar as classificações etárias para perceber o que se adequa a esta idade.

Idade escolar mais velha

As crianças nesta faixa etária são o grupo que corre mais riscos, devido a variados fatores, tais como o enorme aumento da utilização da tecnologia moderna, sem instrução ou supervisão relevantes, a ingenuidade que pode dar aso a abusos, a tendência para o desafio à autoridade e a procura por uma identidade própria que, se não for satisfatória no mundo real, pode ser procurada no mundo virtual. É normal, para determinados grupos etários que a sua vida virtual esteja sujeita a um controlo parental mínimo, superficial ou nulo, sendo que estes jovens têm, frequentemente, maior literacia informática do que os seus próprios pais, que muitas vezes percecionam a tecnologia moderna como sendo hostil e permitem que as crianças a usem livremente para os próprios poderem relaxar. Portanto, uma grande porção destes jovens utilizadores desenvolveu a sensação de que podem fazer qualquer coisa no mundo virtual, sem grande sentido de responsabilidade e respeito pelos outros.

Juventude

Os estudantes do ensino secundário destacam-se pelo uso intenso uso das tecnologias modernas, especialmente a Internet e as redes sociais, as quais originam perigos. É importante que estes jovens estipulem definições de privacidade na maioria das redes sociais, de maneira a que apenas os amigos próximos possam procurá-los, identificá-los em fotografias ou partilharem as suas publicações. Deve ser dito aos jovens desta idade que tudo o que divulgarem na internet, todos os emails e todas as mensagens enviadas poderão ficar online para sempre. É crucial enfatizar que, na Internet, só devem fazer coisas que não se importem que os pais, professores e futuros empregadores vejam, bem como relembrar que é fulcral não ceder à pressão dos colegas para enviar comentários ou imagens inapropriadas. Recomenda-se que se incite junto dos jovens a criação de uma pegada digital positiva. Para este grupo-alvo, o mais importante é a confiança: deve mostrar interesse nas suas necessidades, falar com eles e ser mais amigo do que pai/mãe.

Adultos

O conteúdo direcionado para adultos também pode ser afetado por conteúdo impróprio online. Muitos websites contêm vírus. Estes são mais frequentemente colocados em páginas com materiais impróprios. Na maioria dos casos, trata-se de um download por engano de vírus informáticos espalhado por sites de conteúdo pornográfico. Esses websites são muito apelativos para os cibercriminosos porque têm um grande número de utilizadores. Além disso, as vítimas destes ataques ficam frequentemente relutantes em denunciar um ataque cibernético ou uma contaminação no seu dispositivo, se estes forem originários de uma visita a um website pornográfico. Os vírus digitais que são descarregados de websites com conteúdo impróprio mais comummente incluem trojans, clickjacking, tinder bots, cat-phishing, ransomware, worms, pornware, ou spyware.

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